Culpas e Ilusões das Histórias da Disney

Desde de quando a gente se entende por gente, existe a brincadeirinha, os meninos têm variaSS namoradinhas e as meninas têm somente um namoradinho. Injustiça do caceteee! E, ele é um príncipe que só falta vir de carruagem. Sim, a vida da gente é a eterna busca por esse príncipe, venha ele de carruagem, bicicleta, de ônibus – os mais distantes, pra não dizer lisos hauhau – ou de carro mesmo. A cinderela deixa o sapatinho pro principe encantado, a Barbie tem o seu Ben (opss, quer dizer Ken, Ben deve ser o amante cm diz a Lua), a rapunzel joga as suas tranças pra ser salva pelo seu amor, até o Fiona tem seu Shreck.

Será que essa eterna busca pelo príncipe encantado não nos faz colocarmos os pés pela mãos. Assim, idealizamos até o nome dos filhos depois de uma mera ficada. Não adianta a amiga alertando: “ele saiu de um namoro de 6 ano, vai com calma”, “porque vcs só ficam na baixa?”, “eu acho q ele só quer te comer”, “fds passada, ele tava com outra”. Não, isso não significa nada, com você vai ser diferente. Por vezes, tenho certeza que foram as mensagens subliminares da Disney que nos fazem acreditar nisso. Cinderela não tinha nem uma roupinha bonitinha, era empregada da casa, mas no final deu tudo certo. Maldita Disney que nos faz fechar os olhos para realidade. Kkkkkkkkk

Depois de 25 anos de experiências enriqueccedoras, sejam elas com finais felizes ou educadores, positivismo acima de tudo. Se existisse prova para saber o que eu aprendi com esse negocio de relacionamento acho que minha nota seria uns 4, 5. E, pasmem, acho isso um notão. Ainda me vejo com a mesma ilusão de ainda achar o meu príncipe encantado. Enquanto, me esforço para não permitir que qualquer rapazinho cheirosinho e que puxa a cadeira no primeiro encontro entre no meu coração ao abrir a porta do carro.

Boa sorte pra todas nós na eterna procura.

Como diz um velho ditado:
“Enquanto não acho o certo, me divirto com os errados.”
E como me divirtoo, heinn!! hahaha